terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Haja palavras para o que eu não digo

O amor sentiu remorso

Não foi permitido vôo, destroçaram-se as asas
As alturas causavam sensação de despedida
Uma não vida, um império de silêncio
Personalidade forte, questão do fim até o fim.
Não ao sossego
Não a paz
Não a mistura
Não a fusão
Não!

E agora


Quer o vôo, suas asas
As alturas
Uma vida, decadência do império
Vulnerabilidade
Sim ao sossego e a paz
A junção, a fusão
Sim!

Tardou... e hoje

lamenta a sorte de parir sua própria morte.

Medo

Medo do que não é
Das coisas que não conseguem ser
Medo do frio
Medo do quente
Medo
Ele próprio contém o segredo

E desvendar vai uma bela dose de dor